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Quintino Cunha afirmava que, como o Brasil foi um vasto país rural por mais de três séculos e isso afastava muito as pessoas e abria a possibilidade de haver uma linguagem diferente entre as comunidades mais distantes do país, era necessário que se fizesse um atlas linguístico de cada região.

A Universidade Federal do Ceará fez o Atlas Linguístico do Ceará. Reunido um grupo de estudiosos determinados a fazer o levantamento da língua falada no estado, publicou este Atlas em dois volumes no qual os lexicógrafos, pedagogos, gramáticos e historiadores podem se debruçar e observar a diferença de falares que há dentro do Ceará e entre o Ceará e os outros estados brasileiros.