Até onde é possível observar, não tem sido fácil “ler” o Brasil; compreender os fortes impactos que culminaram com as mudanças no cotidiano da cultura a partir do acesso a internet, com todas as potencialidades oferecidas por esse imenso canal de comunicação que se apresentou, num primeiro momento, como um ambiente propício não só para possibilitar inusitadas interações sociais, mas também e, sobretudo, para permitir a socialização de diferentes ramos do conhecimento entre os povos e culturas em situação planetária.
Não obstante essa possibilidade, a internet tem permitido muitas outras coisas, entre elas, o uso indiscriminado dessa plataforma de comunicação pela política e pelos políticos. Junto a tais usos midiáticos, também vai ganhar forte aderência e popularidade por parte dos usuários em geral, as chamadas redes sociais. Tais canais de comunicação permitem o disparo de mensagens, muitas delas enviadas por “robôs” nesses espaços de comunicação. Referimo-nos as chamadas Fake News, ou seja, notícias falsas que provocam uma grande confusão nas mentes dos usuários que chegam a duvidar sobre o que é mentira ou verdade. As mudanças das rotinas produtivas nos jornais impressos, com o avanço tecnológico trouxe transformações, não apenas estruturais e técnicas nas redações, mas também nas rotinas produtivas dos jornalistas, impactando em todas as etapas do processo de confecção dos jornais. E o que dizer da produção de “boas notícias” para ir na contra-mão de um conteúdo jornalístico que prioriza as notícias tristes e chocantes? E como pensar a Cultura do Funk relacionando-a ao estudo de Gênero? E o que aconteceu com as mulheres e as condições de trabalho durante a pandemia do Corona Vírus? E a violência Política de Gênero é acionada com que intenções? Por que ao longo dos estudos sobre as homossexualidades, as subjetividades lésbicas foram invisibilizadas pelos teóricos do tema em detrimento de outras subjetividades homoafetivas? Como se institui à construção teórica e ideológica em torno da “Escola sem Partido”? Uma das bandeiras ideológicas do governo Jair Messias Bolsonaro. E o que dizer sobre a permanência de grupos políticos no poder, a partir do nome de família, ou do “capital político familiar”? E das representações sobre o voto? Ainda é plausível afirmar que o “brasileiro não sabe votar”? E qual a importância da Frente Parlamentar Evangélica conservadora na ascensão de um governo de extrema direita no País? Esses são os temas discutidos no livro.
Livros | |
Autor | Elizabteh Christina e Andrade Lima Maria Lucinete Fortunato |
Ano | 2021 |
Condições | usado como novo, sem marcas |
Mídias sociais, gênero e política no cenário brasileiro
- Modelo: Capa Comum
- Disponibilidade: Em estoque
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R$35,00