[NOVO]

Apresentação

Desde os 11 anos, eu queria escrever um livro. Quando estava na cama, antes de dormir, ficava fantasiando como se fosse o protagonista de alguma estória top. Imaginava páginas e páginas de batalhas épicas e outras maluquices.

Mas, aos 13, quando fui desafiado a escrever um livro, não tive vontade de contar sobre minhas aventuras imaginárias (até porque são ridículas). Levei um tempo pensando sobre o que escrever (é mais fácil fantasiar na cama do que colocar as ideias numa página em branco do Word). Ganhei um caderno e uma caneta, porém, não adiantou muito. A minha mente estava “bugada”. Era ela que estava em branco.

A ideia surgiu meio do nada, quando fui dar boa noite para minha mãe. Ela disse: “Vá escovar os dentes, menino!”. Mas esse “vá escovar os dentes” foi depois de eu ter levado vantagem numa discussão, não me lembro bem sobre o quê. O problema é que minha mãe sempre fazia isso quando eu tinha razão. Ao ouvir essa frase, fiquei com um pouco de raiva e usei meus dois neurônios para pensar que o mundo precisava saber a verdade sobre as mães. Sim, a verdade! Aposto que vocês também passam, ou já passaram, por situações, no mínimo, parecidas. São nesses momentos que as mães provam que são MÃES.

A minha mãe não acreditou que eu escreveria sobre esses contextos. Ela apostava em outros temas. E foi isso que fez minha vontade aumentar. Eu peguei o notebook no dia seguinte e comecei a escrever. Em alguns dias, não conseguia ter nenhuma ideia. Em outros, digitava um monte de situações que eu vivia. Relembrando alguns momentos, eu e a mamãe rimos bastante. Já em outros, discordamos — como quando eu conto sobre a “escravidão”, e ela insiste que não é como afirmo ser. Mas acredite: é exatamente assim!

Convido vocês a me acompanharem na leitura dessas “clássicas” situações, apresentadas em forma de um guia com soluções simples sobre como sobreviver à sua mãe. Mas, antes, faço dois alertas:

• os relatos apresentados aqui são baseados na minha experiência de vida, na das pessoas com quem convivo e no meu achismo. Qualquer semelhança pode não ser mera coincidência, e vice-versa;

• se após a publicação desta obra o escritor não se encontrar mais online em suas redes sociais...

— SOCORROOOOOOO!!!!