NOVO

A psicopatia sempre foi vista e estudada com reservas. A maneira como o indivíduo psicopata se apresenta na sociedade é quase sempre dúbia: educado, formal, regulado e, ao mesmo tempo, na vida privada um ser capaz de grandes atrocidades. Todavia, o que mais causa dificuldade de entender uma personalidade psicopática é a sua incapacidade de estabelecer vínculos afetivos com outros seres humanos. Esta história não pretende ser um tratado exaustivo sobre a psicopatia nem sobre os defeitos humanos representados pelas vítimas do personagem central, mas sim uma alegoria de quanta violência e prazer pode existir nos “atos impuros” ou “nos pecados nossos de cada dia”. Um convite aos leitores para lerem sem julgamentos ou pré-julgamentos é o que faço aqui nesta apresentação. Que a leitura seja feita com prazer e busca do conhecimento. Que nada os impeça de julgar e aprender com os nossos personagens. Se algum deles tocar em você, querido leitor ou leitora, estarei satisfeito de tê-los apresentado.